sábado, 16 de junho de 2012

Custos do processo de acreditação

Gastos com infraestrtura equipamentos, capacitação e contratação de pessoas são algumas das despesas das instituições de saúde.



Uma pesquisa realizada pelo Centro de Estudos em Gestão em Gestão de Serviços de Saúde denominada Panorama da Acreditação. O estudo traçou um panorama com os principais custos do processo de Acreditação.


A pesquisa foi realizada com 101 hospitais acreditados, correspondendo a 66% do total de instituições que possuem certificação no Brasil.
Veja a seguir quais são as 6 principais despesas que as instituições de saúde tiveram:


- Custos das mudanças estruturais (infraestrutura e equipamentos)
- Custos em termos de tempo empregado no processo
- Custos de treinamento e capacitação
- Custos relacionados ao valor pago à entidade Certificadora
- Custos associados à contratação de pessoas
- Custos associados à compra de material de melhor qualidade



Com o objetivo de se identificar os custos percebidos pelos gestores como mais significativos no processo de acreditação, os respondentes da pesquisa foram solicitados a elencar, dentre as seis opções apresentadas acima, os três principais fatores de custos, atribuindo nota de 1 a 3, sendo nota 1 atribuída ao principal custo percebido, nota 2 ao segundo maior custo e nota 3 ao terceiro maior custo. Os resultados podem ser visualizados no Quadro 21 a seguir.


Custos do Processo de Acreditação:


Custos das mudanças estruturais (infraestrutura e
equipamentos): 58% (10 mais importantes) 17% (20 mais importantes) 10% (30 mais importantes) 85% (total citação em qualquer posição)



Custos relacionados ao valor pago à entidade certificadora 19% (10 mais importantes) 10% (20 mais importantes) 20% (30 mais importantes) 49% (total citação em qualquer posição)


Custos em termos de tempo empregado no processo 12% (10 mais importantes) 24% (20 mais importantes) 23% (30 mais importantes) 59% (total citação em qualquer posição)


Custos de treinamento e capacitação 7% (10 mais importantes) 26% (20 mais importantes) 26% (30 mais importantes) 59% (total citação em qualquer posição)


Custos associados à contratação de pessoas 4% (10 mais importantes) 13% (20 mais importantes) 13% (30 mais importantes) 30% (total citação em qualquer posição)


Custos associados à compra de material de melhor qualidade 0% (10 mais importantes) 11% (20 mais importantes) 9% (30 mais importantes) 20% (total citação em qualquer posição)


Resultado


Conforme demonstrado, o item considerado por 58% dos respondentes como sendo o principal custo do processo de acreditação foi o item custos das mudanças estruturais (infraestrutura e equipamentos). Este item está entre os três principais custos da acreditação para 84% dos respondentes da pesquisa.


O segundo fator de custo mais importante na perspectiva dos respondentes corresponde aos custos relacionados ao valor pago à entidade certificadora (19%), seguido dos custos em termos de tempo empregado no processo (12%), pelos custos de treinamento e capacitação (7%) e custos associados à contratação de pessoas (4%).


Observando-se as três principais posições como um todo (última coluna do Quadro 21), observa-se que os custos em termos de tempo empregado no processo e de treinamento e capacitação estão entre os três mais importantes para 59% dos respondentes, enquanto que apenas 49% consideraram os custos relacionados ao valor pago à entidade certificadora como um dos três principais, dentre os seis apresentados. Os custos associados à contratação de pessoas foram citados por 30% dos respondentes como sendo um dos três mais importantes.


Os custos associados à compra de material de melhor qualidade não aparecem citados na primeira posição de importância, sendo, porém, citados por parte dos respondentes na segunda e na terceira posição em ordem de importância (11% e 9% das respostas, respectivamente). No âmbito geral, este é o custo menos citado entre os mais importantes – com 19% dos respondentes incluindo em alguma das posições de importância.

15 de junho de 2012, Saúde Web.

domingo, 10 de junho de 2012

Acreditação começa ser questão de sobrevivência

A revista FH promoveu um debate com especialistas no assunto e traz para você os avanços, desafios e problemas que envolvem este processo ainda incipiente no Brasil.



Acreditar, eu não. Recomeçar, jamais. A vida foi em frente e você simplesmente não viu que ficou para trás”. O samba de Dona Ivone Lara, resguardado de sua conotação amorosa, é uma boa alusão ao que pode acontecer com as instituições de saúde brasileiras que ignorarem uma tendência irreversível de aprimoramento da gestão de pessoas, processos e tecnologias que se firma cada vez mais no mercado mundial. A acreditação hospitalar e de outros players da cadeia de saúde está perdendo sua característica de representar apenas um diferencial perante todo sistema.


Com uma rede que gira em torno de 6,5 mil instituições de saúde, que inclui apenas 200 hospitais acreditados, o Brasil ainda engatinha neste árduo, custoso e complexo processo de melhoria da gestão. Pelo retrovisor, os Estados Unidos e Canadá, por exemplo, veem nosso País com índices globais de acreditação de suas instituições que ultrapassam os 90%.


O caminho para chegar a este grau de excelência foi discutido por sete especialistas envolvidos no tema, que foram convidados pela Revista FH para um debate realizado no início de maio, em São Paulo. Durante quase três horas, eles falaram sobre os avanços, entraves e rumos que este mercado vivencia. A conclusão uníssona é de que a acreditação está se tornando mais e mais uma condição sine qua non de sobrevivência dos players que atuam no negócio de saúde. “As instituições que não têm acreditação vão deixar de existir. O que eu gostaria é que a sociedade e as operadoras exigissem a acreditação como um filtro de quem fica e quem sai do mercado”, opina Francisco Balestrin, presidente da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), que congrega 45 hospitais que possuem alguma acreditação.


Com foco em segurança do paciente e qualidade da assistência, a acreditação é um sistema de avaliação e certificação da qualidade de serviços de saúde obtida de forma voluntária e periódica pelas instituições de saúde. No Brasil, a Organização Nacional de Acreditação (ONA) é quem expede os selos de acreditação de acordo com os graus de qualidade de cada unidade de saúde, que podem variar de I, II a III. Representadas por consultorias, também atuam por aqui acreditadoras internacionais, como a Joint Commission International (JCI) e a Accreditation Canadá. A ONA, de acordo com dados disponíveis em seu site na Internet, já chancelou 301 instituições brasileiras, sendo 156 hospitais. A JCI, por sua vez, figura com 33 entidades acreditadas no País, enquanto que a Canadá soma 21 acreditações.


O baixo número global de instituições acreditadas, contudo, contrasta com o expressivo crescimento da quantidade de acreditações registradas nos últimos anos. No ano passado, por exemplo, 50 novas instituições receberam certificação pela metodologia ONA. Nos três primeiros meses de 2012, outras 19 organizações de saúde ganharam o selo. Pela JCI, apenas em 2011, 95 instituições de saúde estiveram em preparação para acreditação, entre elas 43 hospitais, 20 ambulatórios, 15 programas de cuidados clínicos e três operadoras de planos de saúde.

Incentivar financeiramente?



O maior problema para a expansão da acreditação no Brasil é, sem dúvida, o alto custo associado que esse processo carrega, pois ele envolve uma série de mudanças estruturais, organizacionais e de gestão que podem durar de 24 a 36 meses. Como é o próprio hospital que precisa bancar este custo e nem sempre a operadora ou o paciente reconhecem financeiramente essas melhorias, a maioria das instituições ainda trata o tema em segundo plano.


A Unimed BH, por exemplo, coloca em prática há oito anos um projeto de incentivo financeiro para seus hospitais credenciados que buscam a acreditação. A superintendente de provimento à saúde da empresa, Monica Castro, conta que R$ 65 milhões já foram investidos nesse programa e que em 2012 outros R$ 20 milhões serão aportados. Dependendo da acreditação obtida, o hospital recebe um bônus na diária global que varia de 7% a 15%. “Há oito anos, tínhamos dois hospitais acreditados. Hoje, temos 23, que correspondem por 50% dos nossos hospitais”, diz a executiva, que assegura que o processo de acreditação gera economia para a operadora no médio e longo prazo.


Apesar de ser concorrente da Unimed, o diretor da rede de hospitais da Amil em São Paulo, Vinicius Rocha, reverencia os resultados da subsidiária mineira e concorda que no estágio atual do mercado os incentivos financeiros são necessários. “Esse modelo de incentivo faz parte, porque o processo inicial de acreditação tem uma demanda de investimento muito grande com treinamento, estrutura física etc”, diz ele, que ressalva sua opinião dizendo que para o futuro, quando o mercado estiver mais consolidado, este modelo de incentivo não será o melhor caminho.

Balestrin, da Anahp, é contra incentivos financeiros para hospitais. Ele afirma que a acreditação não deveria ter como objetivo melhorar os indicadores econômicos e financeiros da instituição e, sim, focar no aspecto da segurança do paciente e da melhoria da qualidade assistencial.


“Normalmente, o hospital faz acreditação e quer renegociar as diárias e taxas. Acho que ele não fez mais do que a obrigação ao se acreditar e trazer mais qualidade para seu serviço. Precisamos participar de uma forma sincera desse mercado”, pontua o presidente da associação. Ele ainda sustenta que os incentivos iniciais podem comprometer o resultado dos hospitais no futuro. “Quanto que este incentivo custa posteriormente para as instituições? O que ouvimos é que os hospitais de Belo Horizonte têm dificuldade de obter bons resultados econômicos/financeiros”, revela.


Na visão do CEO da acreditadora brasileira IQG e que comanda também a Accreditation Canada no Brasil, Rubens Covello, a questão do custo é bastante complexa. “Consigo entender que a questão estrutural dentro do custo é importante. Mas por que a acreditação é cara? O custo está na capacitação e no envolvimento das pessoas”, diz. Garantir a qualidade diante da recorrente migração de profissionais de uma instituição para outra é bastante difícil. “Está errado dentro das universidades. Não temos nada sendo dirigido para a questão da segurança do paciente, para a gestão do negócio”, argumenta.

Falta educação



A ausência da visão de trabalho em uma instituição acreditada dentro das universidades foi outro problema levantado pelos debatedores. Para Rocha, da Amil, a mudança de cultura dentro da cátedra deve começar a ocorrer agora para dar resultados daqui a 20 ou 30 anos. “Esse trabalho precisa ser feito para que no futuro tenhamos um corpo médico mais aculturado e que possa estar mais confortável com a adesão de práticas exigidas pela acreditação”, afirma.


Balestrin, da Anahp, compartilha da mesma opinião. “Jovens médicos não sabem como funciona o negócio em si. Os médicos e hospitais não conversam entre si. A discussão não é travada com eles”, diz. Ele ainda afirma que a dicotomia entre o corpo clínico e o corpo hospitalar tende a desaparecer com a mudança no modelo de gestão das unidades de saúde. “Há quatro anos, começamos a incentivar a governança corporativa de nossos associados. Hoje, sob esse ponto de vista, eles se modernizaram. Agora, estamos apostando no modelo de governança clínica que, ,quando estiver claro, será entendido melhor pelos médicos. A partir disso, as duas governanças passarão a dialogar e será possível desenvolver projetos juntos. Nós acreditamos que o modelo de remuneração dos médicos mudará com isso. E quem não estiver preparado, vai sofrer”, prevê o executivo.


Heleno Costa Junior, diretor de relações institucionais e coordenador de educação do Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA), que mantém parceria com a JCI, aponta que é preciso haver um convencimento de que aquilo vai melhorar o trabalho dos prestadores. “Os médicos dizem que a acreditação burocratiza a assistência, mas isso porque hoje tudo é feito sem padrões. O fato de você exigir que ele escreva um prontuário já é sintoma de burocratização para eles”, relata. Covello completa dizendo que é necessário ter ferramentas para inserir esse profissional dentro da gestão da qualidade e segurança.

Colaboradores envolvidos



Além do médico, é extremamente importante envolver os outros profissionais prestadores de serviço terceirizados dentro do hospital. E a missão de fazê-los entender as novas práticas e filosofias inerentes à acreditação não é simples. Costa Junior diz que do ponto de vista do acreditador que está avaliando a instituição, não existe diferença no grau de exigência de análise dos resultados do prestador de serviço. “O avaliador não olha com distinção, ele vai fazer o mesmo pente fino nos processos relacionados à nutrição, limpeza, radiologia e laboratório, por exemplo”, afirma.


Giovanna Araújo, diretora-técnica do Grupo Brasanitas, que atua na área de higienização hospitalar, diz que na era da acreditação, o prestador precisa entender para atender o cliente. “A questão do terceiro está deixando de existir. Eu já faço parte da cadeia. Algumas instituições já nos chamam de time. Houve uma mudança de conceito. Já não é aquele serviço isolado, é um serviço integrador”, afirma a executiva, que aposta no treinamento e capacitação dos seus profissionais para que eles atendam às exigências dos hospitais acreditados.


Um desafio para as instituições de saúde já acreditadas é se fazer valer dessa vantagem diante dos olhos dos pacientes, que quase sempre não fazem ideia do que significa a acreditação daquele hospital. Balestrin, da Anahp, diz que os hospitais não conseguem passar para os usuários uma percepção de valor em saúde. Rocha, da Amil, afirma que a empresa vem tentando conscientizar os clientes. “Mas acho que ainda tem muito caminho pela frente”, opina.


Costa Junior da CBA contou que a JCI vai começar em 2013 a incluir na equipe de avaliação um usuário do sistema de saúde. “A ideia é que a instituição possa fazer um grupo de pacientes que poderia, através de um treinamento, participar das avaliações”.


Raquel Lisboa, coordenadora da área de qualidade da gerência de relações com prestadores de serviço da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), diz que o órgão regulador criou um programa que visa aumentar a quantidade de informações ao paciente. Segundo ela, após a implementação de uma instrução normativa que está sendo regulamentada, as operadoras precisarão apresentar aos usuários um guia médico que faça distinção entre os prestadores acreditados e os não acreditados. “Quando o paciente for procurar por um profissional, ele vai saber quem é acreditado. Estamos trabalhando para criar uma legenda com a linguagem clara que mostre ao usuário qual o benefício de buscar um prestador acreditado. O que a ANS vem incentivando é a questão da divulgação”, resume.

O futuro da acreditação das instituições de saúde no Brasil ainda é nublado e vai levar algum tempo para desanuviar. Todos os debatedores creem que serão necessários muitos anos para que a prática acreditadora deslanche no País. Balestrin, da Anahp, sugere que o governo federal institua uma política compulsória para a acreditação dos seus hospitais federais. “Até porque esses hospitais são os que mais precisam de acreditação”.

Certificação pode melhorar os resultados?

"Defendo a certificação como um diferencial competitivo a ser propagado aos quatro ventos para impulsionar a imagem institucional. Porém, isso deve ser consequência e não motivação".

Se não for este o objetivo da governança da instituição – melhorar resultados – não faz sentido requerer ou perseguir uma certificação de qualidade. O processo de auditoria e a entrega do certificado são o meio, e não o fim (como ainda são encarados em um grande número de serviços hospitalares). Melhor que isso: são o começo de uma nova etapa, na qual não se deve admitir a execução de um processo – seja ele assistencial, produtivo, operacional, técnico, administrativo ou de comunicação e informação – sem o foco na qualidade total! Garantir a qualidade na entrega do serviço.
A certificação – ou acreditação, como é chamada no setor hospitalar – deve ser decidida pelo Conselho de Administração; que, por sua vez, avaliará as opções disponíveis e optará pela mais adequada ao cenário institucional. De fazer parte da estratégia do serviço de saúde e servir como o farol da instituição na busca por maior competitividade, minimização dos riscos relacionados a todos os stakeholders e construção da sustentabilidade.
Feito de maneira superficial, o processo de busca e obtenção por um “selo” de qualidade terá seus alicerces colocados em bases falsas e movediças, frágeis o bastante para sucumbir rapidamente. O mesmo acontecerá caso se almeje a certificação pura e simplesmente como estratégia de Marketing, para mostrar “valor agregado”. Defendo a certificação como um diferencial competitivo a ser propagado aos quatro ventos para impulsionar a imagem institucional. Porém, isso deve ser consequência e não motivação.
Decidir-se pela certificação tendo em mente a mudança positiva e o crescimento da organização é um caminho extraordinário para melhorar a gestão visando aprimorar o desempenho. Através da busca ininterrupta pela melhoria contínua, o ponto chave está na aplicação correta de todos os processos desenvolvidos na organização.
Com o foco na melhoria contínua se descobre mais facilmente os desvios e os gargalos de ações mal desenvolvidas internamente. Por isso é vital que sejam feitos os devidos registros dessas ações, que passarão a ser denominadas “não-conformidades”. O GNC, ou Gerenciamento de Não-Conformidades, constitui-se hoje num dos dogmas da gestão voltada para resultados. É somente a partir do registro do erro e da projeção de suas consequências, bem como da análise de suas causas e efeitos, que se conseguirá desenvolver ações para combatê-lo, eliminá-lo e, quem sabe, até mudar radicalmente processos.
Vejo o registro e as intervenções sobre os erros como a principal matéria-prima para aprimorar as pessoas, através de programas de capacitação e educação continuada. Não existe melhor ferramenta para correção de deficiências do que atuar diretamente sobre elas e sobre as não-conformidades diagnosticadas, ou seja, atuação implacável sobre a raiz, as causas e não sobre os efeitos. Outro impacto positivo e vital dessa prática é o gerenciamento dos riscos, aumentando consideravelmente o nível de segurança para os clientes e todos os envolvidos nas atividades do dia-a-dia do hospital. Aliás, o que vale é o quanto consigo evitá-los e preveni-los e não somente atuar sobre os já acontecidos.
Para concluir, dirijo-me agora aos responsáveis “número 1” das corporações: a decisão de conduzir a instituição para a acreditação deverá ser unicamente sua, como propósito de perenizar o negócio e oferecer sustentabilidade à companhia, jamais para saciar seu apetite meramente mercadológico ou de imagem. Uma vez tomada a decisão, você será o responsável pela condução do processo. O leme estará em suas mãos e somente você será o comandante!

Humanização do atendimento é principal motivo pela busca da Acreditação

Pesquisa realizada pelo Centro de Estudos em Gestão em Gestão de Serviços de Saúde analisou as principais razões para que os hospitais escolham entre as certificações ONA, JCI e Canadense.

Uma pesquisa realizada pelo Centro de Estudos em Gestão em Gestão de Serviços de Saúde denominada Panorama da Acreditação. O estudo traçou um panorama com um rol de itens que contemplam os possíveis motivos para se escolher determinada acreditação.
A pesquisa foi realizada com 101 hospitais acreditados, correspondendo a 66% do total de instituições que possuem certificação no Brasil. E contemplou as acreditações ONA, JCI, e Certificação Canadense.
Das instituições entrevistadas, os critérios foco no atendimento humanitário e foco no gerenciamento da rotina do hospital são as razões mais apontadas para a escolha das três acreditações analisadas.  
Quanto à percepção dos gestores em relação a estes selos a questão trabalhar fortemente a questão de times assistenciais foi um dos itens que mais pesou para aqueles que escolheram acreditações internacionais.
 A questão trabalhar fortemente a questão de times assistenciais foi um dos itens quemais pesou para aqueles que escolheram as acreditações internacionais JCI ou Canadense e este aspecto não se mostrou relevante para aqueles que escolheram a ONA, relativamente às demais alternativas de justificativas para a escolha desta acreditação.
O item foco na melhoria dos processos pesou bastante para a decisão pela ONA (18%) e também ficou entre os mais relevantes para a escolha da Canadense (8%). É interessante observar que este item não ficou entre os mais relevantes para a escolha da JCI.
Por último, observa-se que a “aceitação pelos médicos” surgiu como relevante apenas para a escolha da JCI, não tendo relevância para a escolha das demais acreditações.

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