sexta-feira, 31 de agosto de 2012

ONA inicia certificação de Serviços Odontológicos no Brasil


A EXPECTATIVA É QUE A IMPLEMENTAÇÃO DE PROGRAMAS DA QUALIDADE CONTRIBUA PARA A MELHORIA DOS PROCESSOS E DISSEMINE A GESTÃO DE RISCO NO SETOR DE ODONTOLOGIA
A ONA – Organização Nacional de Acreditação acaba de lançar mais um manual, ampliando sua área de atuação para a Odontologia. A apresentação no novo manual foi feita em workshop que reuniu avaliadores do Sistema Brasileiro de Acreditação – ONA, na última  segunda-feira, 20 de agosto, na sede da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas, em São Paulo.

A importância da iniciativa pode ser medida pelo tamanho do universo profissional, com cerca de 240.000 cirurgiões-dentistas em atividade em todo o País, mais de 33.500 organizações prestadoras de assistência odontológica e um total de aproximadamente 362.000 trabalhadores no setor, considerando também atendentes, auxiliares e técnicos, segundo dados do Conselho Federal de Odontologia. Até agora não exisitia nenhuma certificação dirigida a estes serviços e a iniciativa da ONA, segundo Luís Plínio de Toledo, presidente da Organização, é uma resposta à própria categoria que reivindicava a inclusão dos serviços odontológicos entre as atividades de saúde Acreditadas.
"A ONA iniciou o processo de acreditação nos hospitais (a exemplo do que ocorre em todo o mundo), para depois abranger as especialidades da área médica e, agora, com uma base sustentável e bastante sólida, estender o processo para os serviços odontológicos”, resume o presidente da ONA.
Segundo a assessora da ONA, Maria Carolina Moreno, a acreditação é utilizada pelas organizações de saúde para implementar e avaliar a qualidade dos serviços prestados. “O processo de adequação pode levar alguns anos, dependendo da capacidade e condições das organizações de saúde que, mesmo depois de certificadas, se obrigam a avaliações regulares”.
O procedimento precisa ser revalidado em períodos que variam de dois a três anos – com o prazo de dois anos para a acreditação em nível 1 (Acreditação), ou nível 2(Acreditação Plena) e três anos, para os acreditados nível 3 (Acreditação com Excelência).
Entre as vantagens da Acreditação, Maria Carolina cita a organização de processos; redução de custos; padronização de procedimento de segurança; redução de riscos; melhoria da qualidade da assistência e aprimoramento de gestão.
 “Para ter sucesso no empreendimento, é preciso também estabelecer a cultura da melhoria contínua, com a busca voluntária da qualidade e o processo de construção de equipe que inclua a educação desde a alta administração até o nível operacional, se consideramos que competitividade exige conscientização e iniciativa”, avalia Carolina.
Em atividade há quase 15 anos, a ONA já realiza acreditação de diversos serviços de saúde, como hospitais; laboratórios; hemoterapia; diagnóstico por imagem, radioterapia e medicina nuclear; home care; ambulatórios e pronto atendimentos; serviços de nefrologia e terapia renal substitutiva e programas de saúde e prevenção de riscos. Além disso, a ONA criou o Selo de Qualificação de Serviços para a Saúde como processamento de roupa para serviços de saúde; serviços de dietoterapia; serviços de esterilização e reprocessamento de materiais e serviços de manipulação.
O novo manual foi elaborado por um Comitê Técnico, formado ainda no final de 2011 por representantes da ONA, IACs (Instituições Acreditadoras Credenciadas) e ABCD (Associação Brasileira de Cirurgiões-Dentistas), além de professores de Odontologia e outros profissionais da área. O processo incluiu consulta pública, quando a minuta do manual ficou disponível por um período de 30 dias no Portal da ONA.
O manual já está disponível para aquisição no portal ONA, podendo ser acessado através do link: https://www.ona.org.br/Produtos/14/Normas-e-Manuais.

Gerenciamento de Risco traz mais segurança no atendimento à saúde


O gerenciamento de risco faz parte da metodologia para a acreditação da ONA – Organização Nacional de Acreditação, como medida de prevenção a ocorrências em todos os âmbitos que envolvem os serviços de saúde. Sua aplicação pelas equipes assistenciais e administrativas de hospitais, clínicas, laboratórios, entre outros, traz reflexos diretos na qualidade do atendimento, evitando ou prevenindo danos ao paciente, bem como à própria instituição de saúde.
As experiências do Hospital Quinta D'Or, do Rio de janeiro/RJ e do Hospital Biocor, de Nova Lima/MG, dois hospitais Acreditados com Excelência (Nível 3) pelo Sistema Brasileiro de Acreditação-ONA, demonstram como funciona e os resultados obtidos com o Gerenciamento de Riscos.
“Para ser eficaz, o gerenciamento de risco envolve um conjunto de ações voltadas para a identificação e classificação dos riscos inerentes a uma determinada atividade, permitindo prevenir sua ocorrência ou mitigar os danos, quando for impossível evitar sua ocorrência”, resume o médico Guilherme Villa, diretor do Hospital Quinta D´Or. Segundo ele, a metodologia surgiu no mercado financeiro, mas foi incorporada a área de saúde há 30 anos, devido ao crescimento e evolução da complexidade dos hospitais, com o objetivo de proteção contra perdas.
“No início a preocupação das instituições era voltada para as consequências dos erros e não para prevenção. Atualmente a gestão de riscos na área de saúde tem ênfase muito maior na identificação, mapeamento e acompanhamento das atividades, baseado em uma política preventiva, corretiva e contigencial, com foco na redução de danos”.
No caso do hospital carioca, a instituição adotou o gerenciamento de risco como politica de gestão de qualidade, envolvendo o processo de identificação, análise, estratificação e tratamento. O conceito de “evento sentinela” também é utilizado na ocorrência de algum dano, servindo para o aprendizado institucional e desencadeando medidas com o objetivo de criar barreiras para evitar sua reincidência.
Para o médico Mário Vrandecic, diretor administrativo do Hospital Biocor, “as organizações de todos os tipos e tamanhos enfrentam influências e fatores internos e externos que tornam incertos os objetivos ou resultados esperados e o gerenciamento de risco visa sua minimização ou impede sua ocorrência”. Ele explica que, por isso, o Biocor desenvolve uma gestão com o foco nos riscos, “de forma a permitir a sustentabilidade da instituição, agregando benefícios aos pacientes, colaboradores e corpo clínico, entre outros interessados na assistência à saúde”.
Na opinião dos dois médicos, o gerenciamento de riscos prevê a participação de todos os segmentos, da administração ao corpo clínico, para que os resultados atinjam seus objetivos.
“A certificação força a transição de uma gestão errática e dependente de desempenhos pessoais para um modelo de gestão focado em processos e que promova o crescimento sustentável. Em decorrência, temos um aprendizado institucional constante, com foco muito intenso na segurança do paciente”, garante o diretor do Quinta D’Or.
No Biocor, segundo o diretor administrativo, essa visão estratégica está presente desde o início das atividades, em 1985, mas a Acreditação ONA intensificou a cultura de atuar com base em processos bem estruturados, integrados e previamente definidos. No caso do Hospital Quinta D’Or, com 11 anos de existência, a qualidade assistencial também faz parte da política da instituição, “porém, a sistemática de registro, gestão por indicadores, ciclos de melhoria contínua e um olhar profissional sobre os riscos e as possíveis ações para mitiga-los surgiram de fato após a acreditação”, segundo Guilherme Villa.
  Entre os desafios para a Gestão de Qualidade e o gerenciamento de riscos, o diretor do Quinta D’Or inclui a capilarização dos conceitos envolvidos na promoção de uma assistência hospitalar. “Isso envolve quebras de paradigmas e mudanças de cultura extremamente arraigadas na formação dos profissionais”, avalia o médico. Ele esclarece que a nova postura exige do médico divisão de papeis e de responsabilidade com a qual não estava habituado, incluindo também liderança e criatividade para encontrar formas de comunicação que contemplem os diferentes níveis de compreensão de cada área envolvida na atividade.
“Apesar de não haver imposição de metodologias, com a acreditação somos forçados a definir e implementar um modelo de gestão focado na melhoria contínua dos processos. É um trabalho de médio e longo prazo e envolve a confiança entre liderança e liderados, além de uma abordagem que não foque a análise dos erros a partir do desempenho pessoal ou da responsabilização pelo erro, mas sim na revisão e melhoria sistemática dos processos e estrutura”, afirma Villa.
Mário Vrandecic explica que o gerenciamento dos riscos no Biocor é devidamente documentado e possui processos e procedimentos previamente definidos, totalmente integrados com o Sistema de Gestão. “Sua aplicação se inicia com a identificação, a análise, a avaliação e, em seguida, o tratamento dos riscos, com controles que minimizam seus efeitos até níveis aceitáveis dentro de padrões de segurança específicos em cada atividade”. Como estratégia de estimulo para o envolvimento e participação das equipes, a Instituição comunica e consulta as partes interessadas, monitorando e analisando criticamente os riscos e os seus mecanismos de controle.
Na avaliação de Guilherme Villa, o gerenciamento de riscos é uma fonte valiosa para tomada de decisão, dando maior segurança à instituição, parceiros, colaboradores, e pacientes com melhoria na comunicação, gestão dos recursos e aperfeiçoamento nos sistemas de alerta de perigos. “Podemos observar resultados importantes de uma gestão voltada para a segurança através da redução da incidência de eventos sentinelas e de danos. No Quinta D’Or isso resultou em uma nítida modificação na curva de tendência dos índices de infecção da corrente sangüínea associada à utilização de cateter venoso, por exemplo”.
“Outro resultado está evidenciado no Time de Resposta Rápida (TRR), projeto com a finalidade de atender às intercorrências em pacientes fora do ambiente de UTI, identificando sinais de alerta que apontem para uma deterioração do quadro clínico, visando evitar que o doente necessite de tratamento intensivo. A partir dessa prática registramos uma significativa redução de transferência para ambiente de CTI”, garante.
Entre os resultados obtidos na Gestão de Riscos no Biocor, seu diretor destaca o estimulo à gestão proativa e a possibilidade de identificar e tratar os riscos na organização, melhorar as oportunidades de promover a locação e utilização eficaz dos recursos. “Outras melhorias observadas dizem respeito à eficácia e eficiência operacional; segurança e saúde, bem como à proteção do meio ambiente, prevenção de perdas e à gestão de incidentes”. Ele inclui, ainda, a aprendizagem organizacional, que se reflete na governança e na confiança entre as partes interessadas para a tomada de decisão e o planejamento da instituição.
“Todas as normas aplicadas no Biocor em que somos certificados, especialmente a ONA, formam um Sistema Integrado de Gestão, com uma cultura sedimentada na minimização dos riscos, nos direitos do paciente, na atuação profissional ética e responsável da assistência à saúde, no monitoramento por meio de indicadores e metas, entre outros tantos requisitos", conclui o médico.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Gestão de Qualidade e Gestão Estratégica

Gestão da qualidade é o pote de ouro no final do arco-íris, é o que toda empresa busca hoje para poder sobreviver neste mundo altamente globalizado e competitivo; dez entre dez empresas que procuram consultores externos têm, como pano de fundo, problemas de qualidade. Quase sempre problema de qualidade na gestão, mesmo quando o problema é detectado na qualidade do produto. Um bem implantado sistema de gestão da qualidade tem condições de resolver boa parte do problema, uma vez que o sistema se inicia lá atrás, na concepção do produto ou serviço. Mas não resolve totalmente, porque para isso precisaria se iniciar antes do antes. Muito mais lá atrás. Cinco minutos antes do nada. Na concepção inicial. Na estratégia.
Como vimos em artigos anteriores, toda estratégia acontece através de objetivos claros que podem ser atingidos a curto ou longo prazo. É através deles que se direciona melhor a necessidade de ações estratégicas, que permeiam todos os níveis de uma empresa. Para isso precisamos organizar todas as informações de que dispomos e nos concentrarmos naquelas que são realmente estratégicas e fundamentais para o cumprimento do propósito da empresa, Uma vez feito isso, ficará claro que alguns objetivos e fatores são críticos para o sucesso e, por isso mesmo, são conhecidos como Fatores Críticos de Sucesso.
Estes fatores revelam os principais aspectos cujo desempenho pode afetar positiva ou negativamente o sucesso de uma empresa. Entretanto, os fatores não são os mesmos para todas as organizações, pois cada uma tem um momento e um contexto empresarial distinto. Por exemplo, uma empresa que esteja passando por uma reestruturação financeira motivada por alto nível de endividamento, pode ter como um dos fatores críticos de sucesso a renegociação de prazos de pagamento com os fornecedores. Ou seja, os fatores críticos de sucesso estão diretamente ligados aos objetivos estratégicos, pois eles podem ser considerados os “pontos-chaves” que definirão o sucesso ou o fracasso dos objetivos definidos, no momento da elaboração do mapa estratégico.
O trabalho do gestor, neste caso, é descobrir (será que o  termo adequado é este mesmo?), sei lá, buscar, encontrar... quais seriam os fatores que aumentam, em muito, as chances de sucesso da empresa e entenda a sua importância na prática. Óbvio que estes fatores mudam, dependendo do tipo de negócio da empresa, claro!  Em se tratando de uma empresa que tenha um produto no mercado poder-se-ia colocar quatro fatores que poderíamos considerar como essenciais para o sucesso do negócio: pesquisa e desenvolvimento, credibilidade, certificação e canal de vendas. Os fatores Credibilidade Certificação até poderiam ser fundidos num só, a priori, mas não é o caso porque a credibilidade é conquistada ao longo de um tempo e é resultado do somatório de todas os acertos, em todas as áreas da empresa, e é concedido pelo Deus Mercado, a entidade suprema.
Já a Certificação é resultado de um trabalho desenvolvido internamente. Se analisarmos individualmente cada um dos fatores veremos que o fator Pesquisa e Desenvolvimento tem um peso razoável, uma vez que as inovações tecnológicas sempre apontam novos caminhos na produção e na formulação de produtos. É possível, hoje, fabricar produtos cada vez mais segmentados, focados nas reais necessidades dos clientes. Além disso, novos equipamentos otimizam a produção, aumentando a eficiência e reduzindo preços. Já o fator Credibilidade não é simples de ser conseguido, pois além da conquista do cliente, as empresas precisam conseguir a credibilidade de outros stakeholders  (pessoas ou empresas envolvidas no setor) cujas opiniões, artigos ou divulgação dão maior sustentação. O fator Certificação dispensa maiores comentários pois funciona como um selo, um carimbo atestatório do sistema de qualidade do fabricante. O fator Canal de Vendas é crucial pois independentemente  do canal de vendas escolhido pelo fabricante (vendas diretas, via web, varejo e etc), é essencial que o cliente-usuário tenha fácil disponibilização ao produto, aonde ele estiver,  com uma periodicidade adequada ao seu consumo.
Por conta disso, é muito importante o momento de definição dos objetivos estratégicos e uma boa sugestão é fazê-la por meio de "pontos de vista", as chamadas perspectivas, as quais podem relacionar-se a:
  • a partes interessadas: força de trabalho, clientes, finanças (empresários/acionistas), sociedade;
  • a fornecedores;
  • a mecanismos internos de trabalho (de apoio, de produção, críticos);
  • ao diferencial competitivo: inovação, flexibilidade, aprendizado e crescimento;
Seriam quatro, as perspectivas a serem observadas:
Perspectiva financeira
verifica se a estratégia da empresa está contribuindo para a melhoria dos resultados financeiros. Essa perspectiva se relaciona com rentabilidade e crescimento;
Perspectiva do cliente
essa perspectiva ajuda a definir estratégias para o mercado e os segmentos onde se deseja competir, desenvolvendo medidas específicas para se alcançar os fatores realmente
importantes para os clientes. Essa perspectiva se relaciona com satisfação e lucratividade;
Perspectiva dos processos internos
essa perspectiva deve apontar os melhores processos para se ter condições de implementar as perspectivas anteriores;
Perspectiva do aprendizado e do crescimento
uma empresa só cresce a partir do aprendizado. Capacitação e investimentos são importantes trunfos para o sucesso;
Uma empresa, evidentemente, precisa ser lucrativa, seus gerentes precisam pensar, e pensar muito, mas essa lucratividade só será possível se os clientes e o mercado forem bem atendidos. Entretanto, isso só se dará através de melhores processos internos, por meio de colaboradores motivados e capacitados, com o suporte de um líder e de um sistema de informações adequados. Vamos conhecer as quatro perspectivas citadas de forma mais detalhada. Mas em outro artigo mais à frente.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

ONA promove revisão nas Normas Orientadoras

A ONA - Organização Nacional de Acreditação, está promovendo uma revisão das Normas Orientadoras (NOs) do Sistema Brasileiro de Acreditação (SBA), que servem para definir o conjunto de ações, atividades e regras que regem o SBA-ONA. O processo foi iniciado com uma consulta técnica às Instituições Acreditadoras Credenciadas (IACs) e agora o trabalho é realizado pela equipe técnica da ONA.


Para isso, o grupo de trabalho leva em consideração as observações das IACs, mas também a experiência adquirida pelo SBA nesses 13 anos de atuação, bem como as práticas de processos de avaliação, principalmente em saúde, no Brasil e no mundo.

Segundo Jaqueline Gonçalves, assessora técnica da ONA, "a revisão está sendo bastante detalhada, visando clarear o entendimento das doze normas existentes atualmente e refletir a maturidade do Sistema Brasileiro de Acreditação". Com a revisão, Jaqueline revela que o SBA deve passar a disponibilizar um total de 19 Normas Orientadoras e explica porquê:

"Algumas normas começaram a incorporar muitos assuntos, a ficarem muito complexas, e o seu entendimento as vezes era dificultado, o que levou a equipe técnica a repensar a atual divisão. Com isso, o trabalho que está sendo realizado se diferencia das outra revisões já realizadas, pois possui um enfoque também de reestruturação".

O processo de revisão das normas, no entanto, faz parte do desenvolvimento e atualização do Sistema Brasileiro de Acreditação e pode ocorrer a qualquer momento. Entre as doze normas atuais, existem algumas que já estão na sua sexta revisão.

As Normas Orientadoras passam a vigorar a partir de sua aprovação e devem ser de conhecimento das IACs, dos avaliadores do SBA, das organizações, serviços ou programas certificados ou mesmos dos interessados ou em processo de certificação, por explicitarem as regras aplicadas à acreditação e certificação ONA. Por isso, assim que concluída a revisão, serão disponibilizadas gratuitamente no portal da ONA. Para acessar as normas via área restrita, sem custo algum, o interessado precisará apenas fazer um cadastro no portal da organização em www.ona.org.br.

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Concedidos os primeiros Selos de Qualificação ONA

"A busca de fornecedores para a saúde que respeitem padrões de qualidade sempre foi complicada e em geral exige visitas aos prestadores de serviços de diferentes áreas para ter um mínimo de garantia do que se está contratando. 


Esse levantamento também gera a necessidade de contratação de técnicos especializados apenas para atestar a escolha feita. Por outro lado, os serviços recebem várias demandas de empresas do segmento de saúde, com visões e necessidades diferentes - todos querendo suas solicitações atendidas". A observação é do presidente da ONA - Organização Nacional de Acreditação, o médico Luiz Plinio Moraes de Toledo, para explicar o que motivou a organização a criar o Selo de Qualificação ONA.


"Entendo que a ONA esta procurando dar uma resposta a seus clientes e o Selo de Qualificação, veio atender os dois lados desse mercado, pois ajuda o prestador a definir seus padrões e dá opção de qualidade e segurança aos serviços de saúde, em especial os hospitais".

O primeiro serviço de manipulação a receber o Selo de Qualificação ONA foi a Phyton Fórmulas Magistrais e Oficinas. A responsável pela Qualidade da empresa, Ubiara Canguçu Marfinati, explica que o processo aconteceu simultaneamente nas duas unidades que a empresa mantém - em São Paulo e Porto Alegre - e foram conduzidos por uma mesma IAC - Instituição Acreditadora Credenciada.

A Phyton Fórmulas Magistrais e Oficinas começou suas atividades no início da década de 80, como Pharmácia Artesanal. Mais tarde foi criada a Divisão Nutrivita, pioneira no Brasil e no mundo, segundo Ubiara, a realizar a preparação de nutrição parenteral fora do ambiente hospitalar. "Foi também a primeira empresa a disponibilizar de forma totalmente gratuita um sistema de prescrição online, o ParenteralNet, que além de agregar segurança no processo, auxilia a prescrição de maneira educativa", afirma a responsável pela Qualidade.

Hoje, a Phyton Fórmulas Magistrais e Oficinas manipula também medicamentos quimioterápicos e outros produtos estéreis, como soluções para criopreservação e soluções de reposição hidroeletrolítica. Entre os clientes, estão hospitais, clínicas e serviços de home care.

Este pioneirismo aliado a preocupação com a qualidade e segurança se reflete na busca pelo aprimoramento constante. Foi isso que motivou a empresa a ser a primeira a procurar o Selo de Qualificação ONA, assim que foi disponibilizado, em outubro de 2011. "Como já tinhamos um sistema de qualidade implantado, toda a parte de documentação, rastreabilidade e segurança dos processos estavam bem sedimentadas no sistema de gestão, não exigindo grandes alterações", explica Ubiara.

Segundo a representante da Phyton Fórmulas Magistrais e Oficinas, uma das grandes melhorias percebidas durante o processo de preparação para o selo foi com relação à Gestão de Risco. "Como era um conceito diferente para a organização, todos passaram por treinamentos e todos os mapas de riscos foram desenvolvidos, implantados e avaliados pela equipe da IAC durante a auditoria de diagnóstico", revela.

Na sua avaliação, o processo foi muito positivo, gerando várias melhorias na organização. A expectativa é que seus clientes reconheçam o esforço da organização em atender os padrões preconizados e validados pela ONA, que já são usados por muitos deles.

"A obtenção do Selo de Qualificação ONA é uma conquista que demonstra o compromisso da Phyton Fórmulas Magistrais e Oficinas, que completa 30 anos de existência em 2012, com a qualidade e segurança nos produtos e serviços. O fato de sermos a primeira instituição a conseguir o selo no Brasil ilustra o compromisso com valores, como Vanguarda, Qualidade e Ética".

Serviço de processamento de roupas com Selo de Qualificação ONA
O Selo de Qualificação ONA também foi atribuído à Atmosfera Gestão e Higienização de Têxteis, de Jundiaí, em São Paulo que necessitou de seis meses para as adequações internas aos requisitos da ONA. Segundo Kleber Boni, gerente comercial da lavanderia, primeiro foi realizado um treinamento interno de interpretação do Manual Brasileiro de Acreditação para os Serviços para a Saúde com os gestores e líderes da área hospitalar. Em seguida, foi realizada a auditoria interna, necessária para avaliar as estruturas e operações.

O gerente da planta da Atmosfera, Rubens Larrubia, avalia que o Selo de Qualificação ONA é amplamente aceito e seus padrões são difundidos por hospitais de referência que visam à segurança do paciente e a qualidade assistencial. "Nossa empresa é referência no processamento de roupas hospitalares. Portanto, fez todo o sentido obter o Selo de Qualificação ONA, que evidencia o alinhamento das nossas operações com as dos serviços de saúde. Por meio dele, esperamos ser vistos cada vez mais como um serviço integrador, em vez de simplesmente uma lavanderia hospitalar", revela.
A Atmosfera atende mais de 220 hospitais e 120 clínicas com capacidade para processar aproximadamente 200 toneladas de enxoval por dia. As operações exigem mais de dois mil colaboradores e 54 veículos e incluem serviços de expertise têxtil; locação e higienização de enxovais; esterilização de pacotes cirúrgicos, instrumentais, materiais farmacêuticos e odontológicos; locação e gestão de uniformes. Além disso, oferece serviços especializados, desenvolvidos para otimizar as operações com o enxoval hospitalar (gestão de rouparia, alocação de mão de obra, montagem de pacotes cirúrgicos, montagem de kits, reparo de enxoval, entre outros).

"É mais uma realização na busca por um padrão de qualidade orientado à segurança na utilização e manipulação das roupas hospitalares. Mas temos o entendimento que será necessário algum tempo para obtermos o reconhecimento externo, embora alguns efeitos internos já sejam visualizados, como a mobilização dos colaboradores para a obtenção da qualificação", conclui Kleber Boni.

O Selo de Qualificação ONA

O Manual Brasileiro de Acreditação para os Serviços para a Saúde, dirigido aos serviços das áreas de apoio das Organizações Prestadoras de Serviços de Saúde (OPSS) foi lançado em 2011. O processo de acreditação da ONA para o setor inclui, pela primeira vez, a atribuição do Selo de Qualificação ONA. Para obter o selo - que possui validade de um ano – os serviços devem atender aos requisitos de elegibilidade: se enquadrar no conceito de Serviços para a Saúde, conforme determina a Norma para o Processo de Avaliação específica; estar legalmente constituído há pelo menos um ano; possuir CNPJ distinto de qualquer OPSS, alvará de funcionamento, licença sanitária, além das outras licenças pertinentes à natureza das atividades. Para requerer a certificação o serviço deve apresentar, ainda, o registro do responsável técnico, conforme o perfil do Serviço para a Saúde (SPS) e a estrutura e processamento do produto totalmente independente da organização prestadora de serviços de saúde do cliente.

Destinado às empresas de serviços de processamento de roupas para serviços de saúde; esterilização e reprocessamento de materiais; serviços de manipulação de drogas antineoplásicas e de dietas parenterais e serviços de dietoterapia, o novo manual inclui quatro seções - Gestão e Liderança; Processamento e Liberação; Apoio; e Infra-estrutura – permitindo que a organização seja avaliada com consistência sistêmica. As subseções tratam das especificidades de cada serviço ou processo, atribuindo a todos o mesmo grau de importância dentro do sistema de avaliação. Para cada subseção existe um padrão que têm como princípio a Gestão com Foco na Segurança - que deve ser integralmente atendido.

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Serviços Odontológicos passam a ser acreditados pelo SBA-ONA


Como anunciado no final de 2011, a ONA – Organização Nacional de Acreditação está lançando mais um manual, ampliando seus serviços para a área Odontológica. O Manual Brasileiro de Acreditação dos Serviços Odontológicos já está disponível para aquisição dos interessados no portal da ONA (aqui). A avaliação dos serviços de odontologia para fins de acreditação, no entanto, só terá início após a realização de um workshop para apresentação do manual aos avaliadores do Sistema Brasileiro de Acreditação – ONA, marcado para o próximo dia 20 de agosto, em São Paulo.


A acreditação dos Serviços Odontológicos será voluntária e deve contemplar todas as especialidades, assim como acontece em outros segmentos de saúde que já são certificados pelo Sistema Brasileiro de Acreditação: hospitalar; laboratorial; hemoterápico; nefrológico e de terapia renal substitutiva; serviços de diagnóstico por imagem, radioterapia e medicina nuclear; ambulatoriais e pronto atendimento; atenção domiciliar; programas de saúde e prevenção de riscos e de serviços para a saúde.

Como anunciado no final de 2011, a ONA – Organização Nacional de Acreditação está lançando mais um manual, ampliando seus serviços para a área Odontológica. O Manual Brasileiro de Acreditação dos Serviços Odontológicos já está disponível para aquisição dos interessados no portal da ONA (aqui). A avaliação dos serviços de odontologia para fins de acreditação, no entanto, só terá início após a realização de um workshop para apresentação do manual aos avaliadores do Sistema Brasileiro de Acreditação – ONA, marcado para o próximo dia 20 de agosto, em São Paulo.

O manual foi elaborado por um Comitê Técnico, formado ainda no final de 2011 por representantes da ONA, IACs (Instituições Acreditadoras Credenciadas) e ABCD (Associação Brasileira de Cirurgiões-Dentistas), além de convidados da área. O processo incluiu consulta pública, quando a minuta do manual ficou disponível por um período de 30 dias no Portal da ONA.

Segundo dados fornecidos pelo Conselho Federal de Odontologia atualmente existem cerca de 240 mil cirurgiões-dentistas e mais de 33 mil organizações prestadoras de assistência odontológica. Podem solicitar a acreditação os Serviços Odontológicos que possuam entidade jurídica legalmente constituída, devidamente cadastrada no CNES (Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde), no qual se prestam serviços de assistência odontológica em regime de não internação, em consultório ou conjunto de consultórios com especialidades odontológicas ou não, preparados para pronto atendimento e/ou consultas, de caráter estatal ou privado, com ou sem fins econômicos, sob a direção de um mesmo responsável.

Embora o manual já esteja disponível, seu lançamento oficial ocorrerá em agosto, em evento que reunirá os representantes da ONA, Entidades Fundadoras e Associadas, Instituições Acreditadoras Credenciadas, assim como os representantes da Associação Brasileira de Cirurgiões Dentistas – ABCD e profissionais da área odontológica.

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